Como diminuir a inadimplência nas empresas? Confira dicas para uma gestão controlada
Como diminuir a inadimplência nas empresas? Confira dicas para uma gestão controlada
É possível diminuir a inadimplência nos negócios com a adoção de algumas medidas práticas, mas essenciais na gestão. Dessa forma, conheça quais são elas, a fim de aplicar em sua empresa e assegurar, acima de tudo, a sobrevivência do seu empreendimento.
Como um alto índice de inadimplência afeta os negócios?
Controlar o índice de inadimplência deve ser a prioridade do gestor de qualquer empresa. Afinal, do contrário, isso pode até mesmo causar a falência do negócio. Aliás, muitos empresários se preocupam mais com os não recebimentos do que com a concorrência.
Os não pagamentos prejudicam a empresa de um modo geral. Acima de tudo, afeta todo o controle das finanças, a começar pelo fluxo de caixa. Afinal, sem dinheiro, o gestor se vê diante de situações como:
- não consegue honrar os seus compromissos financeiros;
- precisa recorrer a empréstimos.
Um alto índice de inadimplência se reflete em menos ganhos e mais despesas, além de gerar uma sensação de preocupação e insegurança crescentes não só nos líderes da empresa, mas em toda a equipe.
Quais são as dicas para uma boa gestão para evitar a inadimplência?
Para evitar altos níveis de inadimplência em seu negócio, veja agora quais ações tomar, a fim de aplicar uma gestão mais eficaz para que a sua empresa alcance todas as metas empresariais e se destaque no mercado.
Disponha de várias formas de pagamento
Oferecer diversos métodos de pagamento é essencial para atrair os clientes, que estão cada vez mais em busca de praticidade. Mais do que isso, também é um modo de combater a inadimplência.
Vantagens do cartão de crédito
Essa é a forma favorita de muitos consumidores pagarem as suas compras de produtos ou serviços. Para eles, existe o benefício de facilitar a aquisição, já que é possível parcelar em várias vezes.
Já para a empresa, esse pagamento acontece de modo programado e automático, ou seja, não depende do cliente para fazê-lo. Além disso, há outras formas como:
- pix;
- transferência bancária;
- boleto.
Administre as suas despesas
Mantenha um controle contínuo sobre os gastos da empresa, o que requer muito foco e organização em sua gestão. Para isso, é essencial contar com uma equipe que cuide dessa parte com planejamento e ação.
Também é importante registrar os status dos seus clientes, ainda mais no caso daqueles que possuem débitos pendentes. Portanto, anote:
- há quanto tempo essa pendência existe;
- a quantia total da dívida.
Isso pode ser feito em uma planilha, mas existem hoje softwares que fazem esse trabalho, o que torna o processo mais automatizado e com menos chances de haver erros.
Tenha uma política de cobrança
É essencial que o gestor da empresa e sua equipe providencie um documento que aborde sobre as medidas de inadimplência. Essas podem ser mais brandas ou até mesmo mais severas.
Detalhe o modo como o seu time vai interagir com o cliente devedor, isto é, com muita gentileza e educação. Até ações mais drásticas como deixar de prestar serviços para o consumidor com débitos pendentes, bem como, entrar com uma medida na Justiça.
Esteja disposto a negociar
Busque uma negociação com o seu cliente que está com dívidas. Isso é crucial por dois motivos:
- para não prejudicar a sua relação com o consumidor;
- evitar mais prejuízos a sua empresa.
Antes disso, no entanto, dê uma olhada no histórico do comprador. Por exemplo, se ele sempre pagou em dia por todos os serviços, ofereça a ele mais parcelas para quitar os débitos com os juros correspondentes.
Ofereça um acordo
Um acordo sem envolver a Justiça é o melhor caminho para reduzir a inadimplência, bem como, evitar mais gastos. Já que esse processo é bem oneroso.
Tente propor uma troca ou ainda, caso perceba que o cliente está com muitas dificuldades nas finanças, reduza a dívida dele, subtraia uma parte dos juros, caso ele se comprometa a pagar à vista.
Atenda o seu cliente de forma humana
Um atendimento humanizado é atendimento que converte e também fideliza. Mesmo diante do não pagamento, a empresa deve saber lidar com o cliente e oferecer a melhor experiência possível durante as negociações.
Isso ajuda até mesmo a diminuir o índice de inadimplência. Afinal, o consumidor se sente mal em dever a um negócio que lhe prestou tão bons serviços, além disso, o atendeu de forma tão humana e personalizada.
Por conta disso, é essencial treinar a sua equipe de cobrança para que ela seja empática ao lidar com o cliente devedor. A fim de eliminar qualquer obstáculo que atrapalhe uma negociação amigável.
Torne os seus processos automáticos
Um sistema integrado com processos automáticos pode ajudar a evitar dívidas em sua empresa. Isso porque, ele pode ter toda uma gama de recursos bem funcionais como:
- suspensão do serviço;
- alerta de vencimento de pagamento;
- programar avisos posteriores;
- enviar o nome do cliente devedor para órgãos como o Serasa.
Essa automação é essencial para que se possa avisar o consumidor se a situação dele se agravar a ponto de ter o CPF na lista de Proteção ao Crédito. Isso, por sua vez, vai gerar um gatilho de urgência nele para quitar os débitos e assim, se reduz a inadimplência.
Aplique um sistema de cobrança em sua empresa
Tenha um recurso tecnológico como um sistema de cobranças, mas nada de processos manuais. Já que, isso ajuda a tornar tudo mais rápido e ainda, diminui as chances de eventuais erros.
Agregue ao seu negócio uma ferramenta inovadora que organize as suas operações financeiras como um todo para facilitar também o dia a dia da sua equipe.
Existe uma taxa aceitável de inadimplência para os negócios?
De acordo com o Banco Central, uma taxa de inadimplência nos negócios tida como aceitável é abaixo dos 5%. No entanto, essa média se refere a pagamentos em aberto há mais de três meses de atraso, ou seja, 90 dias.
Isso, entretanto, também depende do seu nicho de atuação, já que algumas empresas trabalham com índices menores ou superiores a este. Mas, os 5% é uma boa base para se orientar e assim se blindar, a fim de evitar maiores prejuízos.